Filosofia


A nossa matriz de comportamento assenta em processos de sustentabilidade em harmonia de processos de proteção fitossanitária amiga do Ambiente, em que as nossas vinhas são acompanhadas segundo a prática da produção integrada, salvaguardando sempre os aspetos biológicos, toxicológicos e uma utilização de fitofármacos menos agressivos para o homem e para o ambiente.

Esta atitude visa não só o acompanhamento e monitorização do risco económico de ataque e, a estimativa do risco de modo a utilizar os produtos só em extrema necessidade, preservando equilíbrios ecológicos, biológicos e agronómicos.

A condução do solo assenta na não mobilização com enrelvamentos naturais com o objetivo de beneficiar a estrutura do solo, aumentar a taxa de matéria orgânica no solo, capacidade de infiltração de água, diminuição da libertação de CO2 e preservação da flora espontânea que, ao servir de abrigo a espécies importantes promove o equilíbrio biológico do ecossistema vinha.

A cultura é conduzida em forma baixa, cordão bilateral e Guyot duplo, aramada com arames duplos, de modo a formar uma sebe bem definida, ereta, potenciando uma adequada exposição fotossintética com perfis de arejamentos adequados.

Todo o ordenamento cultural (vinha) se encontra beneficiada hidricamente, através de um sistema de rega gota a gota, e também neste aspeto é nosso cuidado na decisão das dotações adotadas e na frequência das mesmas, recorrendo à câmara de pressão, para a sua monitorização de modo a produzir uvas quimicamente equilibradas.

Temos como práticas culturais de manutenção da cultura, a mecanização pois constitui uma prática cada vez mais presente no contexto da diminuição dos encargos variáveis, caso da pré-poda e vindima;

Operações como a poda verde e a monda de cachos são procedimentos fundamentais que adotamos com o objetivo da melhoria significativa da qualidade final das nossas uvas e consequentemente aumento da qualidade dos nossos vinhos.

As vindimas iniciam-se habitualmente na segunda quinzena de Agosto e prolongam-se por todo o mês de Setembro. Na determinação deste período contribuem decisivamente as condições climatéricas ao longo do ciclo da cultura, desde o repouso vegetativo até a maturação fisiológica, salientamos no entanto que, a par dos fatores climáticos, os fatores agronómicos podem favorecer ou condicionar a evolução das maturações num regime gradual e equilibrado.

No processo de monitoração das maturações recolhemos amostras de uvas por casta exposição e intensidade vegetativa de modo a constituirmos uma história das parcela com maior potencialidade para os vinhos de média e alta gama.

A colheita das uvas desenvolve-se através da colheita manual, das parcelas de maior potencialidade enológica, mas também mecanicamente de modo a salvaguardar os timings ótimos de maturação.

Neste último caso ocorre essencialmente de noite, ou em períodos do dia de menor intensidade de calor, de forma a garantir que a temperatura das uvas à receção seja mais reduzida, contrariando a oxidação dos mostos, a subtração aromática, a estabilização final dos vinhos e a diminuição do esforço energético do equipamento de frio.

A produção média das nossas vinhas ronda os 55 a 60HL de vinho por Hectare, sendo a média do teor alcoólico na ordem dos 12,5 a 13%, para o caso dos brancos, podendo variar nos tintos, entre os 13% e os 14,5% de Volume.

Como resultado do nosso esforço na adequada condução da cultura no campo, pretendemos que resultem vinhos de elevada intensidade aromática, plenos de frescura, mineralidade e de concentração, contribuindo assim para a satisfação final do consumidor.